na noite escura
olhos vazios
bóiam tão tristes
na tua ausência
e fer ves cên cia
já não existe
tudo é sombrio
tudo é secura
as mãos tão frias
já não procuram
pousam sem dono
a ban do na das
a mor da ça das
em pleno outono
pa la vras calam
sem cal ma ria
o corpo grita
a voz abafa
alma im plo ra
razão se nega
paixão en tre ga
mas não aflora
nessa es ta fa
o medo habita