A ausência e o encontro.
A hora mais difícil é abrir
A porta da tua casa
E só a ausência é companhia.
Juntos eu e ela, enterramos um no outro, esperando a tua sombra que teima em nunca aparecer.
Quanto por fim tu chegar a ausência se despedirá e sem lágrimas nos olhos deixarei ela ir.
A falta é resoluta , substituta, absoluta de quando você não esta, assim que tu sai, volta a acompanhar.
E isso se repete cada fuga tua da minha presença e a ausência, uma amante fiel, persegue-me, implacável, e até o dia que
Em fim até que você me guiará.
E cada terço que eu rezar, a cada conta que eu puxar o teu nome estará, com toda dor mas sem piedade, sobra saudade.
E não terá tempo, maldade, que matará minha vontade de te ver de novo aqui, vem a mim.