UM VIOLINISTA SERRA ACORDES
EM TANGOS ARGENTINOS
O TOCADOR DE OBOÉ SABE A HORA
EM QUE O OBOÉ QUER CHORAR SUA DIFÍCIL AFINAÇÃO
A NOITE É PARA FUNÂMBULOS SONOROS
A LUZ DEVE SER UMA VAGA ESCONDECÊNCIA
O BAIXISTA LAMENTASOMENTE SUAVIZA OS DEDOS
TALVEZ O BRILHO LUSCO-FUSCO DE NOVA ORLEANS
UMA LAMPARINA DE INTERIOR
OU APENAS A BRASA DO VELHO FOGÃO DE LENHA
A VELA DE BALZAC SERIA ELEGANTE DEMAIS
O ESPELHO DO SAXOFONE REBRILHA A CINZA
A RESINA FOSSILIZADA UMA LUMINÚRIA VERDE E AZUL
FORRA O CLARINETE - ISSO É ÂMBAR
DOZE VOZES BEIJAM O PENTAGRAMA ENVELHECIDO
A MÚSICA VESTINDO MEUS OLHOS
SONS SECULARES SÓ PODEM SER VISTOS NOS VENTOS NOTURNOS
NINGUEM DORME APÓS O CÁLAMO
EM TANGOS ARGENTINOS
O TOCADOR DE OBOÉ SABE A HORA
EM QUE O OBOÉ QUER CHORAR SUA DIFÍCIL AFINAÇÃO
A NOITE É PARA FUNÂMBULOS SONOROS
A LUZ DEVE SER UMA VAGA ESCONDECÊNCIA
O BAIXISTA LAMENTASOMENTE SUAVIZA OS DEDOS
TALVEZ O BRILHO LUSCO-FUSCO DE NOVA ORLEANS
UMA LAMPARINA DE INTERIOR
OU APENAS A BRASA DO VELHO FOGÃO DE LENHA
A VELA DE BALZAC SERIA ELEGANTE DEMAIS
O ESPELHO DO SAXOFONE REBRILHA A CINZA
A RESINA FOSSILIZADA UMA LUMINÚRIA VERDE E AZUL
FORRA O CLARINETE - ISSO É ÂMBAR
DOZE VOZES BEIJAM O PENTAGRAMA ENVELHECIDO
A MÚSICA VESTINDO MEUS OLHOS
SONS SECULARES SÓ PODEM SER VISTOS NOS VENTOS NOTURNOS
NINGUEM DORME APÓS O CÁLAMO