Sempre Haverá Amanhã

As vezes à mesa do tempo/

Faz você se sentir esfacelado/

Com seus sonhos frustrados/

Vê a sua frente, na corrida das vaidades/

Seus passos lentos num caminho atrasado/

Estressado põe-se a reclamar de tudo/

Entra num mundo/

De se exigir e se precipitar em demasiado/

E na tentativa que faz/

Procura nos lugares errados/

Onde tudo se desfaz/

No imenso cercado social/

Pressionado, procura no escuro/

O que não tem luz/

Tropeça seguidas vezes nos erros/

Bate cabeça no muro/

Sangra e desanimado não sabe onde ir/

Talvez porque/

Fostes ensinado, que tudo gira ao teu lado/

Que tudo lhe foi doado/

Ou que as ruas são campos dourados/

Desiludido com a realidade/

Ficas a saciaste de amarguras/

Podes te tornar uma criatura/

Um agente nocivo/

Abandonado pelo cantos das cidades/

A malograr a sorte/

Procuras na morte/

O direito de apenas deitar/

Mas quando tudo conspira/

A favor das dificuldades/

Quando tudo parece desabar/

Uma porta sempre se abre/

E se decidires olhar/

Pela janela/

Veras que nunca é tarde demais/

Pra recomeçar/

Não sou celebridade/

Mas na vida sou um vencedor/

E sou feliz com o que sou/

Porque não busco além do amor/

E pra ser feliz, nessa vida/

Beba a água da humildade/

Compreenda que pra viver/

Basta abraçar a simplicidade/

E tudo ao teu redor será de verdades/