AVISTAR HUMANO
AVISTAR HUMANO
O avistar diminutivo do enterro,
Chama as substituições pessoais,
De individualidades da negação.
Passagens intensificadas pelo bem,
Ausentam nomes.
A generalização das especificidades,
Dura com as efemeridades.
O erro das alternativas reais,
Traz o nada ao ser.
A coletividade dos olhares táteis,
Sente a observação sem toques.
As condições das quedas,
Admiram as mesmices das aproximações distantes.
As certezas do já,
Têm a estabilidade do ainda.
O haver único da beleza,
Apoia a sede.
Adversidades demonstrativas,
Veem todas as propriedades.
As formas das cores sem aroma,
Possuem muitas vozes.
As dores apresentadas pelo mundo,
Concedem os meios de fundação ao afundar.
A marginalização possuída por margens,
Seca o molhado das lavagens.
Singulares e múltiplas,
As inclinações sonoras,
Ensurdecem a circulação das pedras pela grandeza.
O tudo paradisíaco da naturalidade,
Localiza as posições,
No diário nunca.
O esconderijo do atraso,
Voa ao inconsciente.
O impelir do movimento,
Define razões.
O não dos segundos,
Enumera e quantifica o apenas.
As precipitações do temor mensageiro,
Noticiam premeditações.
Comparações figuradas,
Inventam pressas insinuantes à humanidade.
Sofia Meireles.