Poema desperdiçado

Em instantes de desvairada alucinação,

Pulsa o desejo descontrolado por seu corpo sedutor.

Onde a volúpia se faz presente,

Escorre o deleite pelo fruto proibido.

Co - habitar o ser,

Penetrar a boca ao som das palavras,

Gemidos e gargalhadas atropeladas pela intensidade ao di - zelas.

Extasiada e exaustas emudece,

Provido da aventura no labirinto de carícias.

Tudo pode acontecer.

Vazio de realidade, sem raciocínio e sem lógica.

Apenas entrega, sem vergonhas e sem remorsos.

Exagero avesso da pureza,

Leveza da alma depravada.

Des- enganada, des- coberta sigilosa

Do reverso reprimido,

Perplexo delírio e desvario.

Extermínio fugaz,

Sustento da inocência dos caprichos e psicoses,

Das derrotas de todos os meus Eus.

Incinerados prantos e gargalhadas,

Volúpia e meiguice,

Grafados no vento que os ares esvaecem.

Poema desperdiçado.

Uma Mulher Vestida de Sol

25/10/2022

Uma Mulher Vestida De Sol
Enviado por Uma Mulher Vestida De Sol em 25/10/2022
Código do texto: T7635551
Classificação de conteúdo: seguro