MORTE

Sempre a me chamar esta boca

Sempre a mesma a gritar na escuridão

Sempre a mesma aventura

Sempre o mesmo nome: solidão...

O vicio... o tédio...

Palavras que desaguam na rua onde moro

E deixam o lodo...

Lá esta a mulher de vestido dourado

Rodopia e oferece uma das mãos...

Quão doce seus lábios, seu hálito, seus olhos...

Sempre a mesma loucura à porta

Sempre a doçura insossa...

Gladiadores em plena noite!

Abro meus olhos!

Quero ver além desta neblina!

O fantasma da morte irrompe a todo instante!

WAMOURA
Enviado por WAMOURA em 24/10/2022
Código do texto: T7634654
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