MORTE
Sempre a me chamar esta boca
Sempre a mesma a gritar na escuridão
Sempre a mesma aventura
Sempre o mesmo nome: solidão...
O vicio... o tédio...
Palavras que desaguam na rua onde moro
E deixam o lodo...
Lá esta a mulher de vestido dourado
Rodopia e oferece uma das mãos...
Quão doce seus lábios, seu hálito, seus olhos...
Sempre a mesma loucura à porta
Sempre a doçura insossa...
Gladiadores em plena noite!
Abro meus olhos!
Quero ver além desta neblina!
O fantasma da morte irrompe a todo instante!