Relógio
Sim há um grande e colorido marcador de tempo fixado em uma das paredes internas de meu ser.
Sei perfeitamente que suas leves e contornadas passadas caminham devagar e desproporcinal aos meus ânceios de vida.
Observo de minha janela e vejo o passeio trânquilo das núvens que cobrem os céus num múrmurio silêncioso indo prá distante e sem pressa de chegar, talvéz provcando um grito que espremido queira exteriorizar meu sentimento de brevidade na terra.
Outra vez observo os mesmos marcadores.
Antecipando o chamado inquietante a fim de deixar logo gravado nas areias das praias de meus semelhantes outro poema que diga que o amor naõ pode morrer.
Enquanto adentro o azul e distante oceano percebo que já cuzei as linhas divisórias de meu próprio tempo e num esforço supremo ceno que ao receber o dom de um poeta solitário que antes de sair desse lindo jardim onde me foi dado a chance de visitar o próximo e sear com eles na minha varanda em noites de luar,já posso sim me transformar num saudoso resto de sol sobre o mar.