OLHARES QUE SÃO
OLHARES QUE SÃO
Ao ser comparado à unicidade,
O enterro do nunca,
Nega o dizer.
O não espera o nada,
Da palavra nascida em profundidades.
O frutificar dos intervalos,
Floresce no movimento das aproximações.
As coisas secas da morte,
Travam a pessoalidade das idas.
Os membros da antiguidade,
Tremem aquecidos,
Pela vinda do ter,
Possuído por olhares.