Repuxos!

Dados em nós na corda, olhares travessos,

Ritos de passagem, travessias pelo além-mar,

Do que mal se acostuma, outras variações,

Centelha que reabre feridas estanques,

Fios solícitos com pontas muito soltas,

Sobe a porta, uma nova segunda desponta,

Novas moedas para juntar tantos cacos,

Sobras de estilhaços que a bomba lascou,

Filamentos urbanos para cobrir o ciber-espaço,

Fantasmas se engalfinham em lodo & ranço,

Sem mesmo olhar para o próprio rabo avesso,

Inferno gelado entre plagas, placas & pragas,

O tom do riso encobre o escárnio salivante,

Injetou rock roll por toda a testa azeda,

Da noite mais perene que o olhar avista,

Cercas com novos nós, alguma volta ao mundo,

Travessuras para-didáticas entopem o sistema

Agruras para formações ignorantes & afins,

Fora de catálogo, nem ilustra a viela,

Difusos asseclas em conceptivos anormais,

Forja de párias para carregar o peso,

Inoculados em conservantes geram abismos,

Defeitos colaterais também fora de controles,

Submissos ministrados na porção vigente,

Criaturas sem paradigmas ou perspectivas,

Até que a onda volte pelo mar...

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 03/12/2007
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