TURBILHÕES CRIADOS!
Aqui! A voz embargada
Por essa emoção incontida.
As lembranças dissertam e te ressuscitam
Dos escaninhos profundos da memória!
Por vezes, sinto sua presença viva,
Bem longe de ser uma utopia,
A passear nas ruas dos meus detalhes,
Que acuram a visão e me mostra o real,
Bem mais que a quimera dos sonhos!
E contemplo meus olhos nos seus,
Luz que me ilumina e me dá um norte,
Em meio a tantos e fantasmas,
Criados por meus medos e anseios...
Vislumbro em tua tez
Traços dessa genética agora tão esquecida
Mesmo por quem foi a geradora!
Que perdido em meio à própria ambição,
Se esconde nos revezes da sua vida,
Se entrega e definha por sí,
Sem ao menos saber que A vida segue,
Onde ela própria se assume lutadora,
Em meio a tantos turbilhões...
E se faz vencedor por acreditar inveterado!