QUASE POLÍTICO
QUASE POLÍTICO
A política da eternidade,
Define as coisas.
As comparações do ter,
Leem e escrevem nas demonstrações,
Um acreditar que floresce.
O não meditativo do interior,
Habita no tudo pensante.
O amor é posicionado,
No depositar aproximado do frutífero.
A completude da harmonia,
Possui o vestir,
Liderado pelo brilho.
A entrega às crenças míticas e coletivas,
Contém uma religiosidade mendiga.
A circulação da alegria,
Apoia composições,
Em objetos contemplativos.
O tempo toca,
A substituição dos movimentos.
O calar do haver,
Fala de escutas antecipadas.
A negação das oportunidades,
Retém as formas únicas das pedras.
A matéria alimenta,
A ética numerosa das partes.
Anterior ao agora,
A reunião da tentativa,
Pinta o sangue da fuga.
A palidez da esperança,
Colore a fome esfumada do ainda.
O beber doce do raciocínio,
Ausenta-se da procura por chaves.
Emoções citam,
Poéticas coletâneas de poemas.
O período das páginas simultâneas,
Publica a chegada do exterior.
O abrir das vozes comerciais,
Traz ruídos presos ao transportar.
Canções conhecem notas,
Ouvidas pelo acaso.
No lugar do bem,
A volta diária,
Perturba a sabedoria dos motivos.
A interrogação dos feitos,
Para nos meios dos caminhos.
Idas declinadas,
Detêm dispositivos.
Os detalhes dos instantes ínfimos,
Despedaçam pós suspensos.
O ar diminuto,
Perfura construções elevadas.
A preguiça da razão,
Nasce com os ritmos do despertar.
Livros colecionados,
Cantam o poder da quietude.
A poesia do ensinamento mundial,
Parece a pessoalidade do quase.
Sofia Meireles.