Tropeços
De novo me vi caída.
Sofrida.
Doída.
Mais uma vez eu senti
Queimar a ferida.
E por mais
Que doessem as pernas minhas
E por mais que ardessem
Os olhos meus
E por mais que eu
Pesasse para mim mesma
Levantei.
Respirei.
Segui.
Não posso parar.
Sou poesia
Sou poeta.