Perdoa-me
Tantos erros e tropeços,
Perdoa-me, se eu ainda lhe entristeço...
Mas eu ainda não conheço
O endereço da obrigatoriedade
São tantas inverdades...
Que nos empurram goela abaixo,
Mas a cabeça eu não abaixo!
Tantos desalinhos e desatinos,
Tantas vezes eu desafino...
Na estrada sinuosa da vida
Sinalização indefinida...
Perdoa-me, se eu ainda lhe preocupo...
Mas a minha mente eu não desocupo
De coisas que eu acredito e tanto reflito
E por isso, aflito eu insisto,
Que a poesia ainda é o melhor grito!
Tantas invenções e contradições,
Imensuráveis paixões...
Perdoa-me, se eu ainda desafino,
Na estrada sinuosa da vida,
A sinalização é indefinida!
P.P.C. 13/10/22