Consciência
Deixarei esta casa em ordem
Antes que a derrubem
Antes que a esfolem
Com navalha em ferrugem...
Tirarei dela o pó
De amores mentirosos
Que sempre me deixaram só
Entre móveis tenebrosos
E quando estiver limpa
Com janelas bem abertas
Deixarei que minhas rimas
Voem para o céu, incertas!