A roupa da esperança
Quero nessa manhã me vestir de sorrisos e correr livre pelos pântanos a caça dos primeiros botões de flores a fim de vestir me com aromas advindos dos fundos verdes desses campos de paz.
Sim vou enlamear os pés nessas vertentes onde moram os crustáceos e ver surgirem os rebentos de vida no escuro da terra achar graça de tudo.
Quero desnudar minhas roupas usadas desse sistema inventado pra matar a grandeza dos mortais e entreabrir minhas virtudes com os pés molhados da chuva de verdades no trajeto sábio da cartilha das crianças.
Vou correndo para esse caminho aprender de novo tudo aquilo desensinado pelos sábios e doutrinados.
É no olhar desses pequenos onde quedam as maiores estruturas e um novo inicio de verdades alimentada pela esperança da humanidade.