Ilusão da dor do Poeta
De folha em folha percorro minhas gotas
Parecem soluços de letras vivas, aflitas
Sons que arrancam da minha alma
Quando a nuvem nômade passa no olhar, destilando
Suaves mágoas que em mim entranham .
No sombrio tédio forças agigantam
Tentam roçar na crista azul das colinas
Sorrir na relva , sombras que vêem tranqüilas
Mudar a angustia muda que molha o rosto
Dar vida a argila do inerte,fosco coração.
No solo encerra a dor maldita,
Recriando sementes ,novos horizontes .
As lágrimas que escorrem da face
Tombam regando todo meu chão
Outras rolam das emoções, paixões
Sempre acordando poemas nas mãos!
JF/MG-3/11/07