Minha arma
Minha arma... a calma
Tem sereno e lua
Letras que projetam alma
Tem sons e clarões saindo da ideia
Que atravessam o vento... som que não se cala
Minha arma junta fragmentos fonéticos
pra trazer do ser o que é ser poeta
pra trazer em si construção da fala
colocar nas mãos toda luz da alma
pra rimar com a cor o que sobra em si que no outro falta
E assim sem ferir ninguém
Minha arma acalma
Vai dormir serena ao visitar a casa
De quem deu ouvidos ao seu estampido
E refez sorrisos pra que a vida valha