DOS…
Dos improvisos que superam o ensaio
Dos desejos que nem parecem existir
Dos disfarces com riso de não admitir
E dos olhares que só vivem em soslaio…
Das fugas das investidas mais diretas
Dos silêncios que abafam todo “então”
Dos quereres proferidos com um “não”
E dessas objetividades tão indiscretas.
Dos tempos de quem conta histórias
Dos encontros ao escurecer dos dias
E das esperanças que estão sem afins
Dos segredos que só estão nos medos
Dos reis que desconhecem os reinos
E dos elogios que jamais serão ruins…