EH! SAUDADE QUE INCOMODA!

Eh! saudade que incomoda!...

Sem avisos entra assoviando peito adentro colimando o coração!

Desarruma tudo!

Nada resta para contar a história do entressachado choro!

Saudade dormitando!

Sonambúlica!...

Persiste enredando as sonâncias dos meus suspiros caindo face abaixo!

Lembranças misturadas!...

Fins,

começos,

limites,

ilimitável,

sentimentos indizíveis,

incontáveis!...

Inencontráveis.

Saudades chamadas suas!

Consternados gritos!

Mãos que se agitam para ajuntar o contínuo

choro na tentativa de nascer um verso e

comover seu coração!

Eh! saudade finda... nasce tanto que é a minha própria vida vivida em prantos pranteando o sopro de alegria que há muito espargiu ao sair pela porta do meu peito!

©Balsa Melo

05.01.07

Paraíba

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 03/12/2007
Código do texto: T762377
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