Não se define
Algo poderoso que não permite uma ultima leitura flutua mansamente nos livros abertos dos poetas. Pela razão de escreverem soltos no tempo com fazem as tintas e penas das abstrações, povoam as estações dando flores e frutos.
Eles debruçam sobre os terraços acima das elevações terráqueas e nos corredores dos arcos ires depois das tempestades de verão para sorrirem diante de um reflorestamento de poemas, onde as poesias deixam marcas nos lençóis do tempo.
São pássaros livres e voam muito além das esfera humanas só para encantarem com letras e sonhos,madrugadas que se perpetuam fora das noites comuns.
Viajam a velocidade de um cometa solitário buscando no brilho das estrelas algo que ainda não dito por ninguém.
Quem sabe algum dia desses ao entreabrir sua janela perceba que ele pernoitou logo ali disfarçado num simples beija flor!