VAGUEANDO
Olho para mim e não sou eu,
Não imaginava a vida tão nua…
É triste esta vida, não sabe a nada, está crua!
Eu tinha tanto para viver e ninguém me compreendeu…
Nem tu, tão perto de mim,
Viste que o meu amor era só teu!
Agora, sozinha, desiludida, vagueio pela rua,
Amargurando a minha vida e a tua!
Sem culpa! Não tenho culpa, digo eu!
Este vaguear, desiludida, já sem jeito…
Atira-me às profundezas do abismo e me humilha!
Porque o amor que tenho para dar é um amor-perfeito!
Agora… sou a amargura, a dor!
Nem sei que chão este corpo trilha;
Só sei que nada eternamente dura,
Mas continuo à espera d’um grande amor!
Poema escrito no Ano de 1985
Olho para mim e não sou eu,
Não imaginava a vida tão nua…
É triste esta vida, não sabe a nada, está crua!
Eu tinha tanto para viver e ninguém me compreendeu…
Nem tu, tão perto de mim,
Viste que o meu amor era só teu!
Agora, sozinha, desiludida, vagueio pela rua,
Amargurando a minha vida e a tua!
Sem culpa! Não tenho culpa, digo eu!
Este vaguear, desiludida, já sem jeito…
Atira-me às profundezas do abismo e me humilha!
Porque o amor que tenho para dar é um amor-perfeito!
Agora… sou a amargura, a dor!
Nem sei que chão este corpo trilha;
Só sei que nada eternamente dura,
Mas continuo à espera d’um grande amor!
Poema escrito no Ano de 1985