Soneto da paz e fraternidade
Soneto da paz e fraternidade
Que a nossa mão delicada liberte a pomba branca da paz
E concerte o coração da humanidade com uma bondade voraz
Que ela abrace o mundo ao som da música da fraternidade
Que toque a essência do ser profundo e lhe dê as asas da liberdade
Que o nossa boca seja rasgada para abrir sorrisos
E palavras de sabedoria nos momentos precisos
Que seja uma nascente de alegria e calorosos beijos
Que sopre um calor envolvente de aconchegos e desejos
Que as lágrimas de estilhaços cortantes sejam apenas vapores
Em abraços emocionantes curativos de dilemas e dores
Que os olhos confiantes tenham na esperança as cores
Que os batimentos do nosso peito toquem a melodia do outro
E que os sofrimentos do nosso irmão sejam nossos pelo menos um pouco
Que a voz pulsante do amor se faça ouvir numa elocução gritante em fervor
Luísa Rafael
Direitos de autor reservados
Porto, Portugal