Desajuizado
À toda loucura me despeço,
Louvarei a dúvida da vida
Que inveja, eu confesso , da certeza descabida.
Sou um pecador, um idolatra da dúvida e das perguntas, conservador do direito de mudar, repetir e de voltar
Mas que inveja dos loucos, das absolutas certezas, inquebráveis, dos dogmas seculares e das estratagemas dos acenos juvenis.
Seria eu um louco pelo elogio a loucura ?
Ou um sábio de uma pergunta só, eu se fosse o que seria, não deveria eu ser um ser qualquer?