Onde está Octávio Paz?
Onde anda rapaz?
Tenho saudade de seus versos não escritos
saboreio todos que estão à luz de meu alcance
perambulando no tempo de sua morada
tenho saudade da cidade do México
ouvindo dos pássaros o que vem pelo ar
estendendo as mãos para os solitários
enxergando prosas nos túmulos
apreciando o roçar de lábios
na terra onde nasceu e viveu
guardião de um Nobel
em pedra e sol solidarizou, eternizou
raízes cresceram pelo mundo
como um satélite carregando sonhos
no noturno da vida enveredou em poesias
despertou feridas no Labirinto da solidão
quero aproximar de ti, Octávio!
estender a mão e ganhar o obvio da vida!
nascer, viver escrevendo para os cativantes de pensamentos.