AMOR QUE NUNCA CHEGA...

Férvido dia!

Noite bocejando e

abrindo os olhos...

infinitos olhos a cintilar!

Sob o céu a

esteira sustenta o corpo e o

colchão de relva adorna

um vetusto sofredor!

Calombos criam dores no coração!

Espera,

esperas que findam declarando cansaço!

Um amor que nunca chega!...

Ou talvez seja algo que

cintila no firmamento,

apenas!...

Mas o brilho não oferece aconchego,

não envolve por aceitar ser cobiçado sempre e

entranha entre os raios do sol e

torna-se sombra...

no meu coração!

Coração!

Couraça dos desamores!

©Balsa Melo

16.12.06

Paraíba

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 02/12/2007
Código do texto: T761668
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