SOLIDÃO...SOLIDÕES(?)!!!

As pálpebras dilaceradas e

torrenciais reclamam descanso,

repouso....

também lamuriam sossego que nunca chega

depois que as portas do meu coração emperraram

impedindo o anúncio de vida se achegando!

São as comportas ruídas dos meus olhos que não conseguem mais

suster a minha dor!

Choraria das minhas lembranças!

Prantos servis!

Olhos que não vislumbram o acender da

alegria por não ver você!

Sofrer que nasce chilreando nos ares a triste cantiga do abandono!...

O pior que há entre eles...

o de se sentir só entre uma exacerbada rotina de gente...

sem gente!

Com tanta gente!

Gentio!

Solidão!

Solidões,

a minha e

a do meu coração!

©Balsa Melo

15.12.06

Paraíba

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 02/12/2007
Código do texto: T761661
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.