JUSTIÇA DE GENTIO
Quanta secura, e agora, as árvores bebem água.
Quanto mormaço, quanto rancor, quanta mágoa!
Quantos sonhos rotulados em vaidade!
Quantas perdas, quanta saudade!
Os amigos e o peso da solidão
e a confiança trafega na contramão.
As lágrimas, a chuva lava.
A honra, ela não apaga,
Mas não germina naquela que não a herdou,
feito um feto indefeso que não vingou.