JUSTIÇA DE GENTIO

Quanta secura, e agora, as árvores bebem água.

Quanto mormaço, quanto rancor, quanta mágoa!

Quantos sonhos rotulados em vaidade!

Quantas perdas, quanta saudade!

Os amigos e o peso da solidão

e a confiança trafega na contramão.

As lágrimas, a chuva lava.

A honra, ela não apaga,

Mas não germina naquela que não a herdou,

feito um feto indefeso que não vingou.

Paulino Pereira Lima
Enviado por Paulino Pereira Lima em 24/09/2022
Código do texto: T7613437
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.