BEBO POESIA, E DAÍ?
Achei muito bom
Beber em Drummond,
Espetacular
Em Ferreira Gullar,
Beber na obra prima
De Jorge de Lima,
Na modernidade
De Mário de Andrade,
No verso rural
Do mestre Cabral,
No poema mais belo
De Thiago de Mello,
No lirismo que emana
De Mário Quintana,
De Vinícius, Cecília
E Cora Coralina.
Mas confesso a vocês,
No verso e na rima,
Que minha mor bebedeira
Foi no bardo Bandeira!
— Antonio Costta