ECOS
ECOS
Ecoam meus vazios
Sublimaram-se presenças
Mas ainda pulsa por aqui
A montanha de gente
Das quais me cercava
Foram-se sabe-se lá
A que destino
Vez por outra aparecem
Vivas como o que
São presentes inesperados
Surgindo no pensamento
Na solitude das caminhadas
Nas auroras de um novo tempo
Que não envelhece
Apenas aparece
Como se não estivesse sumido
Toma corpo iludido
Como se real fosse