ECOS

ECOS

Ecoam meus vazios

Sublimaram-se presenças

Mas ainda pulsa por aqui

A montanha de gente

Das quais me cercava

Foram-se sabe-se lá

A que destino

Vez por outra aparecem

Vivas como o que

São presentes inesperados

Surgindo no pensamento

Na solitude das caminhadas

Nas auroras de um novo tempo

Que não envelhece

Apenas aparece

Como se não estivesse sumido

Toma corpo iludido

Como se real fosse

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 24/09/2022
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