USUAL

USUAL

O ego se desassossega

Se alvoroça em publicar

Um livro de poesias

Felizmente o bom senso

Se faz presente

Tuas letras são usuais

Textos moribundos

Cala-te em teu canto

Siga diletante

Sem alçar voo

Apenas para sobreviver

Com neurônios funcionando

O resto é desnecessário

Ninguém vai sentir falta

Das tuas palavras

Fique calado que lavras

A paz da tua insignificância

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 23/09/2022
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