USUAL
USUAL
O ego se desassossega
Se alvoroça em publicar
Um livro de poesias
Felizmente o bom senso
Se faz presente
Tuas letras são usuais
Textos moribundos
Cala-te em teu canto
Siga diletante
Sem alçar voo
Apenas para sobreviver
Com neurônios funcionando
O resto é desnecessário
Ninguém vai sentir falta
Das tuas palavras
Fique calado que lavras
A paz da tua insignificância