SENTADO À JANELA VEJO PASSAR OS ANOS
Sentado à janela vejo passar os anos
O cheiro do café doce e quente
Vem lá das montanhas ocultas, da mente...
Passam cavalos e bois silenciosos
Touro bravo o qual acaricio sem medo
Pelo forte a exalar o cheiro...
Pastagens infinitas se cruzam nas mãos
Vastos campos a desfilar no horizonte
Atravesso rios, riachos, pontes...
Sentado à janela vejo passar os anos
Atravesso uma roseira e verifico
Enfim, que me restou? Espinhos?