Todos os poemas morrem
as segundas feiras, pela manhã.
Pela desordem que é órfã,
ou, poeira que os sacode.
Os poemas, ora os poemas...
Podem ser mortais,
ou até mesmo, imortais.
E disso, não haja dúvida.
Já morreram mil vezes em mim
e renasceram mais fortes.
E não que eu me importe.
Mas, se a alma os exprime.
Diga, o que somos?
Para que algo, nos conforte.
22.09.22