Insuficiente
Os meus sóis não queimam seus segredos
e os meus rios não desbravam suas entranhas.
Os meus braços não adormecem os seus medos
e os meus olhos não guardam suas andanças.
É remoto e antigo o meu degredo,
é remoto e antigo o seu enredo.
Quero tanto, tanto, tocar-te,
mas estendo meus dedos e encontro seus vendavais.
Já quis dizer adeus, até nunca mais,
mas quem sou eu, tão incapaz,
de ausentar-me de sua presença fugaz.