Monarca reinventado

É perpétua prisão, naquilo que se confunde com liberdade.

A indagação, se mantém...

A dinâmica ocidental, pressupõe a liquidez

É consumado, o fato!

O modus operandi, porém é nato!

Adestrável, razão...

Não raciocina, para o factus

Prepondera, o habitus

O capital, comanda

Corpos descartáveis

Quero ser oceano, para quem me tem à gota d'água

O permanente, é nada...

O profundo, é nada...

O intenso, é nada...

O consumo, é tudo!

Glorioso, sistema

Rei do lucro e da infindável exploração

Monarca reinventado

Ilusão dos muitos e ascensão dos poucos

Reverbera, a ignorância

Se alimenta dela e faz a farra

Descobriu, o maquinário humano...

Se divertiu, com a lucratividade

Dança até hoje, embriagado de produtividade...

Enfim, se mantém como o mais incólume santuário...

Gisele Maria
Enviado por Gisele Maria em 18/09/2022
Reeditado em 24/10/2024
Código do texto: T7608833
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