CANTO PRA VOCÊ! / Marisa Sá e Roselves
Canto pra você! Marisa Sá & Roselves Alves
A chuva canta
O canto da renovação.
E o canto da esperança
Se aconchega no coração.
Cantamos com a natureza
A emoção dos corpos molhados.
Cantamos com o úmido canto
Dos sonhos despertos, encantados.
Cantamos celebrando a vida
Na doação das águas.
Até a chuva tem elo revelado
Com os ares renovado.
Gotas d'água, aquecido brilho,
Milagre no ventre da terra,
Imensidão do bem querer,
Fecundidade dos bons frutos.
O canto veste o canto
Revestido de encanto.
Encontro de luz com o orvalho
Tem pureza agraciada .
O canto veste o canto
Revestido de encanto.
No elevado querer do elo
Tenho um canto pra você.
Após a chuva vem o arco-íris encantar,
Traz o sorriso colorido
Renova tudo o que foi dolorido,
Inspira-nos a cantar.
O canto mais forte da chuva,
Espalha entre relvas,
Estendeu-se no sertão,
E conquistou meu coração,
Canto que acalma a alma,
Sinto a brisa da noite,
O orvalho entre flores,
E neste arco-íris com tantas cores.
Sinto a imensidão do universo,
Chuva que cai em forma de versos,
Alarga arvoredos verdejantes,
Encantam em forma de cristais brilhantes.
Na terra soam canções,
Que nos acordam e revelam,
O milagre do nascer dos frutos,
Entre o elo das águas e nossos dons.
Interação de Sangy :
Que En-Canto é esse? De onde os poetas criaram tanta beleza? Que lugar da Terra vocês estavam para fazerem a esperança reflorestar? A esperança anda vagando perdida entre sonhos, verdades e mentiras. Ela fugiu de nós mas nós a reencontramos nas entrelinhas do "CANTO PRA VOCÊ": "Na terra soam canções, Que nos acordam e revelam, O milagre do nascer dos frutos, Entre o elo das águas e nossos dons." Que os frutos nos tragam, além da esperança, as sementes que tanto sonhamos: do amor, da fraternidade, do respeito e de tudo que Deus nos ensinou.
Interação de Jacó Filho:
CANTO DA VIDA
Bradam o canto da vida,
Pras matas serem parteiras,
Entre as plantas floridas,
Os angicos e aroeiras...
Juntam-se fauna e flora,
Que o Sol nunca ignora,
Em sua luz distribuída,
Quando aguas bandoleiras,
Bradam o canto da vida,
Pras matas serem parteiras...