O roubo da presilha de Marília por sua filha
Ela era uma moça chamada: Marília
Que tinha uma presilha
Em formato de borboleta
Que ela havia ganhado de sua família
Num concurso de etiqueta
Essa sua presilha
Era uma maravilha
Que prendia os seus longos cabelos
De uma forma que todos adoravam vê-los
Quando, ela não a usava, ela deixava sua presilha
Na sua calça perto de sua virilha
Mas, quando, acontecia de Marília
Perder sua presilha
Só faltava começar uma guerrilha
Atacando de raiva em todos sua vasilha
Ela achava que haviam roubado sua presilha
Uma quadrilha
Mas, na verdade, quem a roubava era sua filha
Que ainda estava na escola a aprender a ler cartilha
Quando, Marília
Descobria que era sua filha
Que havia pegado sua presilha
Ela fazia uma grande engresilha
Por causa de sua filha
Que de nervosismo a deixava numa pilha
Que só quando, ela ia a uma coxilha
Numa ilha
Que a acalmava de sua pilha
Sua filha, de fato, era uma picadilha
E quando, brigava Marília
Com sua filha
Ela simplesmente ia a andar por aí com sua presilha
Feito uma andarilha
E ela parava num comércio para comprar sua sobremesa favorita que era pudim de baunilha
E assim que voltava em casa, ela cuidava de sua matilha
Por um dia, após tanta pilha
Ainda lhe sobrava tempo para ir à festa tradicional de seu estado do Rio Grande do Sul chamada: Farroupilha
Marília
Dizia para sua filha
Não roubes mais, senão, tu cairás numa armadilha
Mas, a filha
De Marília
Não quis nem saber de seus conselhos maternais e foi se juntar a uma quadrilha
Que só roubava presilha
Lá na Espanha na cidade de Sevilha.
Autor: Wilhans Lima Mickosz