CONFISSÃO DE AMOR!

Dias idos!

Dia findo!

Vindo sorrateiro para

se entregar à noite,

falecida nos meus olhos!

As estrelas iluminam a

ausência de quem nunca partiu!

A lua nem sorri...

está cheia!

Reflexos de mortes vividas e

perdas ressentidas inumeráveis vezes!

Retratos de roteiros cansativos

para o agente do peito!

Feridas incicatrizáveis!

Visões que são como curativos

a gangrenar os olhos!

Tempo ilusor!

Esfrega os ponteiros no

cansaço do meu punho para

encenar o aceno do fim de velho dia!...

Acéquia delatória...

passa a existir formada pelo desabonado

desabafo que me entrega aos seus braços

neste rol de clamores amorosos que

repetem seu nome e

o seu corpo ausente!

©Balsa Melo

06.12.06

PARAÍBA

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 01/12/2007
Código do texto: T760716
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