Os sete sentidos do ser, do humano ser.
Os sentidos abertos para a gratidão na criação.
Ouvidos vivos para ouvir os sons da natureza,
Que se mostram nas vagas da arrebentação.
No cantar dos pássaros, que alegra as manhãs,
No som da brisa suave que beija a vegetação.
Nos sons dos silêncios a anunciar os amanhãs.
Narizes que podem sentir o doce e vivo olor,
Que se exalam das vida que o planeta povoa.
Perfumes suaves que avivam as vidas e dá vigor.
Tatos que tateiam a maciez da flor na campina.
Que tateiam o calor das formas da criação.
Tatos que tateiam a pena que risca a rima.
Boca que é dona do paladar que saboreia a vida,
Que no beijo saboreia o sabor do vivo amor.
Boca que sorri ao saborear a presença querida.
Olhos que veem as cores vivas do arco íris,
Arco invertido a anunciar a paz com o criador.
A beleza das flores refletida na janela da íris,
Dos olhos que se abrem para que a alma,
Sinta a criação que na ação da materialização,
Reflete a eternidade onde a alma se acalma,
Nos braços do espírito amigo, e leal consolador,
Que eleva o ser e lhe apresenta o sétimo sentir,
A sempiterna vontade do sentir, o divino amor.
(Molivars).