ORADORES ALVEJADOS!

Quem fala mal das massas periféricas,

Abandonadas por excelência,

Por forças de seguranças obsoletas.

Que arma bandidos e desarma cidadãos,

Nem mesmo escapa, de balas, o clero!

Que vai a todos os recantos, em oração.

E todos vivem à merce, por necessidades!

Por todos os lugares, olhares inseguros,

Sem ter quem pedir socorro,

Morrem nas ruas, nas marquises, nas praças!

Homens probos, de oração são alvos alvejados,

Pela sanha de insegurança, que arma as massas!

E caminham todos, a pedir socorro,

Para um estado calamitoso, mal armado!

Que sobrevive de impostos, impostos.

E tantos, cada vez mais plebe,

Desfila, cânhamo nas mãos,

Nos pescoços laços apertados, pires vazios!