OCASO
OCASO
Não por acaso
Chega o ocaso
O que antes
Pareciam estrelas
São hoje apenas cadentes
Lembranças afloram
Flores que murcharam
Levadas por águas passadas
Engana-se a solidão
Chamando-a solitude
Apenas ilusão
Nenhuma grande atitude
Pencas de amigos a distância
Que aos poucos vão se sublimando
Virtualidade tomando
Como se remédio fosse
Mas que não cura fossa
A fuga é inanimada
Mostrando histórias de vida
Que não são reais
Mas consolam a realidade
Criando grande amizade
Intermitente toca a campainha
Chega mais um amigo
Trazido pela modernidade
Custa barato
A Divina Comédia
Que vai acompanhar
O caminho a novo tempo