Cavalo Marinho

A imensidão do mar,

Cheio de espécies

Lotado de preconceito.

Peixes grandes e pequenos.

Eu e você somos apenas cavalinhos,

Cavalinhos do mar!

Como é difícil cavalgar nesse mar de corais

Camuflados.

Peixes religiosos carregados de ideologias.

Quantos são os tubarões que nos desejam?

Sabe, meu cavalinho marinho,

Tenha cuidado a galopar por esse mar

Construído de pedras soltas,

Perigosas e mortais.

Pedras de sangue incessível,

Sem tina e sem vida.

Oh! Meu cavalinho de crina castanha,

Onduladas até os troncos e de

Peito rústico colado a um abdômen

Moldado pelo deus marinho.

Venha, meu cavalinho, venha...

Galopemos juntos entre as ondas

Dessa sociedade nutrida de moral e ética.

Essa ética e moral nos lavam desse mar!

Venha, meu cavalinho marinho, venha!

Vamos galopando ao encontro de um outro mar.

A um mar em que os cavalos marinhos

Podem ir além dos sonhos...

Alan Junior Cardoso da Costa.

Alan Bitencurt
Enviado por Alan Bitencurt em 01/12/2007
Código do texto: T760528