HOMO SAPIENS
Sapiência
Sem a lei da obediência
ciência
que traz a síndrome
da decadência.
Na desordem
Se ordena
Dono de si mesmo.
E a mente lateja
Já não mais pensa
Rasteja.
Sapo que não dá seus pulos
Escondido atrás dos muros,
Embrião da mesmice,
Exala tolice.
Cria do ventre do poder
Tem a vida baseada em fatos reais
Querer ser, sem fazer
elos do acontecer.
Devia era nascer com novos ideais.
Homo sapiens,
Mas com cabeça de bagre
seus membros tão dessecados
seu cérebro estagnado.
Seu fim é uma pedrada
Bem dada pelo estilingue do sistema.