Desejo (e) Sorte

Da saudade inóspita da antecipada sorte...,

Subjaz a morte.

Não que eu sinta ou tema a morte.

Mas ainda que eu sentisse ou temesse a morte...

Mais me (a)trairia a sorte.

Sim..., esta imprescindível sorte...

De se ter um norte.

E desencontrar da morte.

Se não há dor na morte,

Saudade..., sim.

É que mais vida, (a)trai a sorte.

Não que seja vil... a morte,

É que estou preso entre a vida..., a morte...e a sorte.

E há os senões da vida.

"Mas isso não impede

Que eu repita

É bonita, é bonita

E é bonita"

Três vivas ao poeta Gonzaguinha!!!

Ipatinga, 10 de setembro de 2022.

Anderson Aquiles
Enviado por Anderson Aquiles em 10/09/2022
Código do texto: T7602795
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