Poeira, palavras, asas à procura,

em vão,

a porta não está aberta, o sonho

não é bem vindo, diferente está

o mundo, sem borboletas, salas

sem qualquer visão.

 

Acabou a chuva... e murchando

as flores, o mar ficou distante,

daqui não consigo enxergar a lua.

 

Sem os caminhos, pensando triste

triste demais,

sem carinho, sem amor, querendo

as cecílias, e as margaridas... todos

os sentidos sumiram, sem o cheiro

dos matos, sem café, só, sem vida.

Viver sem você?

é caminhar trôpego, sem achar saída.

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 09/09/2022
Reeditado em 12/09/2022
Código do texto: T7601947
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