DRY NOITINHA — 18h07 —

Sob o hábito das dezoito… Na gola

fosca encaracolada, sobre a encosta,

e no berço embalando a noite nova,

ouço um verso rouco que se desloca

entre a ventania acre que desce e sobe

— pelas guias da alameda cor de cobre.

Meço a abóbada onde tudo se descobre,

na seda do horizonte que o morro colore,

porque toda a luz já escapou a fim do norte.

E de mim mesmo não restou nem uma dose.