CANDÊNCIAS
Sobre o altar uma luz candente alumiava,
Era uma coluninha de fogo débil e constante,
Certamente, luz distante, essas de final de túnel...
O portal para o interior dos interiores
E quiça para o interior dos exteriores
O umbral para o exterior dos interiores
E quiça para os exteriores dos exteriores
Sob o luar um fusco tênue se espalhava,
Era uma penumbra fosca que acolhia o pensar,
Comovente como o sonhar, após se expiar...
O rumo para os infinitos dos interiores
E quem sabe para o finito destemor
O fulcro para os infinitos dos exteriores
E quem sabe o dentro dos desamores
Sobre o altar uma luz pungente apagava,
Era uma chama divina vinda do viver ruminante,
Fortemente, prana reinante, esses sem ponto final