ACALMA-TE, POESIA!
Acalma-te, Poesia!
Festejos aéreos
Boas novas, trarão.
Dos estrondosos decibéis
Nesse espaço azul
Que, ao peito, retumbam,
Pelos gritos de esperança
Abafados, serão.
Das ímpias promessas
Que em solo infértil, germinam,
Além da hipocrisia,
Bons frutos nascerão.
Acalma-te, Mãe Gentil!
Resplandeça aos olhos
Há tanto, gotejantes,
Entre José(s),Maria(s)e Clarice(s)
E muitos outros nomes...
Hoje, só lembranças.
Postas mãos,
Aos céus, apontam
Bravos olhares,
No horizonte, despontam.
Elenice Bastos.