Uma cigana
Certa vez,durante a semana
Me para na rua
Com uma maneira toda sua
Uma cigana
E ela pede para ler a minha mão
E estava um dia de sol
E ela me falava em espanhol
Me paga um tostão
Talvez,ela fosse boliviana
Aquela mulher que queria
Naquele dia
Exercer seu dom de cigana
Mas,como eu não acredito
Em leitura de mão
Eu disse que não
Sobre o meu futuro ser previsto
A cigana
Ficou decepcionada
E não disse nada
Porque,eu pensei essa gente não me engana
Eu poderia ter lhe dado uma oportunidade
Para ler a minha mão
Foi o que disse o meu coração
Mas,também sei que nesse mundo há muita maldade
Eu só não quis dar
O meu dinheiro
Para alguém que de um olhar ligeiro
A minha mão iria olhar
E a cigana foi outra gente
Abordar na rua
Com uma tatuagem dela de lua
Para ver se alguém com sua visão ficaria triste ou contente.
Autor: Wilhans Lima Mickosz