unhas

Cá atrás de mim

A me coçar

A me arranhar

Me arruinar

As minhas costas

As minhas prosas

O vento muda

De lugar.

Pintadas, sem nada

E longas

Ou não

A alisar

Minha pele

Com a mão.

De longe já vejo

As assassinas

Querendo entrar

Nas minhas peles finas...

Na minha pele de poeta sensível

É imprevisível

Me arranha

Me mata

E eu fico legível.